domingo, 21 de julho de 2019

Moderno

Há uma linha que divide o olhar na aurora
e um chão que se despedaça.
Ambos repletos de corpos expostos
desde um moço amanhecer.

Há um _fogo morto_ vivo de luz,
frio de ideias.
Ele foi ateado a um tempo
modulado em dinamismos,
envelhecido nos resultados.

Alcanço veias de reativação,
contorno vórtices celestes.
Mas não chego a mim uno,
não reviro minhas estruturas de colapso.

Mordo essa corda longa a mim atada,
e me corto profundamente nos elos
com os muitos que se penduram ao meu lado.

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