Quando a febre das idades passar
vou te guardar num bolso próximo,
perto de onde se vibra o
indiereggaefunkabilly que fizemos.
Corpos comuns de uma só cor
testando a aquarela de desejos,
sem esperas e lamentações
sem queixas nem expectativas.
Uníssonos no flagra,
indistintos nas ondas dos cosmos,
faremos o único sentido possível
e o absurdo mais insólito.
Seremos privados e alardeados de muitos
porque nossa justeza não suscita porquês
nem descrenças.
Será após a era dos jugos
que te levarei secreta e escandalosamente
em cicatrizes costuradas que
choram riem marcam pulsam
a imensa jornada
de um bolso deslocado.
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